Uma amiga me escreveu contando a enésima briga com o marido. Me vi como diretora do curta-metragem.
Ok. Três, dois, um. Gravando. (Cena 24 – Briga número 23)
- Não aguento mais.
- Meu amor, não fica assim.
- Você me prometeu que ia mudar.
- Mas eu mudei...
- Mudou o caralho!
Corta!
- R., minha estrela absoluta, menos indignação. Você sabe, a mulher tem que parecer ofendida, mas não tanto. Tem de deixar uma brechinha por onde o homem possa entrever um potencial perdão. E você, Marco Romano, mais expressividade meu filho, desse jeito nem a tetéia mais tonta se comove. Vamos fazer de novo. Três, dois, um...
Ah, quantas vezes não vimos ou participamos dessa cena. O enredo é quase o mesmo. E os atores, fazem o papelão de sempre.
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