terça-feira, agosto 14, 2012

Pupi e o poder suave do convencimento



Pupi - Você falou pra sua mãe que vinha pra minha casa?

Amiguinho - Não... não falei...

Pupi - Você falou sim! FALOU!

Amiguinho - É... falei...

quarta-feira, março 21, 2012

Taz e a filosofia do chuveiro



- Mamãe, por que vc me dá banho?
- Porque vc ainda é pequeno.
- Por que sou pequeno?
- Porque no futuro vc vai ser grande.
- O que é o futuro?
- É o amanhã que vem depois de hoje.
- Por que o amanhã vem depois de hoje?
  ....
- Olha que bonitinha essa bolha  de sabão!

terça-feira, março 20, 2012

Taz e suas posses





- Posso sentar no sofá?
- Não, o sofá é meu!
- Vai, deixa a mamãe assistir  um pouquinho de televisão?
- Não, a televisão é minha!
- Ô meu amor, me dá só cinco minutos?
- Não, cinco minutos é meu!

sábado, fevereiro 25, 2012

Escondendo um tesouro





Hoje minha sogra quase quebrou sua dentadura ao morder uma inocente torta de aniversário. No meio do recheio havia uma pedra do tamanho de uma moeda de dois reais. Estavámos prontos a processar a doceria quando nos lembramos que o estrano objeto já tinha passado pelas mãos do pequeno Taz. Num momento de distração, o malandrinho aproveitou para enterrar seu tesouro entre as camadas de chantily e chocolate.

sexta-feira, fevereiro 24, 2012

Pupi e a Complexidade das Perguntas




- Vai mamãe, me faz uma pergunta.
 - Por que vc fez uma coisa tão feia como jogar a mamadeira no chão?
 - Ah, mamãe essa pergunta é muito grande!

segunda-feira, fevereiro 13, 2012

O que os olhos não vêem...

Meu marido adora aqueles espelhos de aumento que vê  até as bactérias dançando "ai se eu te pego". Já eu odeio, quero uma bela distância dos meus defeitos.

segunda-feira, fevereiro 06, 2012

You an I



 - Não gosto daquela música fedida!

 O surpreendente não é ele sentir o cheiro da música, mas... 

- E o que vc quer ouvir?
 - Lady Gaga!

 Adoraaaaaa You and I!

sexta-feira, fevereiro 03, 2012

Taz e suas escolhas







Chegou aqui em casa depois de uma compra e não foi mais embora, virou seu brinquedo favorito... já arrebentou umas três vezes e tivemos de colar com fita adesiva... Mal cabe o Taz dentro, mas ele insiste que deve entrar o pai, a mãe e a nonna...


 É bastante versátil, uma hora é seu esconderijo, outra uma pista de corrida, e até o casco de uma tartaruga gigante... 

Ontem descobri que todo esse amor já determinou o seu futuro. Com pouco mais de dois anos, meu filho decidiu....

- Taz, o que você quer ser quando crescer?

- Quero morar numa caixa de papelão.

Ou seja, um sem-teto.

quarta-feira, janeiro 25, 2012

Taz e as questões pouco tangíveis





Taz e as questões pouco tangíveis


- "Mamãe, o que é emergência?"


Pronto, começaram as perguntas abstratas. Onde ele ouviu essa? Por onde começo?Devo explicar o contexto também? Me ajudem, é uma emergência!


- É uma coisa que temos de resolver logo, entendeu?- Sim, mamãe!


Não sei se a sua satisfação com a superficialidade da resposta me deixa feliz ou triste.

sexta-feira, janeiro 20, 2012

terça-feira, janeiro 10, 2012

A garagem



Quando uma pessoa te convida para conhecer sua casa nova tem um propósito em mente: ouvir comentários positivos. E quando essa pessoa não é rica, mas miseravelmente rica, a intenção é de te espremer até extrair o último elogio. Assim é aconselhável preparar-se com uma certa antecedência munindo-se de uma quantidade substancial de adjetivos aprazíveis aos ouvidos de seu anfitrião.

Ao chegar à residência é de praxe começar com um: "Uau como è grande!" E dentro continuar a encenação recitando o monólogo do lugar-comum: belíssima a decoração, maravilhosa vista, cozinha super moderna, quarto de grande estilo. E para não parecer blasé ou pior, um poço sem fundo de ignorância sobre a arte do design, use uma expressão da moda ao opinar sobre os acessórios do banheiro: muito minimalista (se é que esses duas palavras podem conviver na mesma frase sem causar um antagonismo ideológico).

Ao final do tour, a conversa terminará com um "meus cumprimentos, sua casa é perfeita" e todos se sentirão com o dever comprido: o proprietário por ter demonstrado quanto dinheiro tem, e o visitante por ter se comportado civilizadamente ao ser exposto a tanta ostentação. Mas, eis que um deles não se dá por satisfeito:
- Isso por que você não viu o último cômodo.
- Como assim? Tem mais?

Sim. E enquanto seu amigo(?) se dirige ao lugar que os mortais comuns chamam de garagem, nervosamente você começa a pensar como se faz para elogiar um buraco onde se guardam carros. A descrição se inizia com o portão eletrônico, passa pelo espaço disponível para dois carros off road e se estende a uma porta no fundo que tchan tchan  tchan, é a entrada de uma adega climatizada para vinhos que seu dono não sabe nem pronunciar o nome.

Até aquele momento você havia se portado educadamente sem ser afetado, falso ou despeitoso mas bem no desfecho do ultimo ato corre um sério risco de parecer tosco, repetitivo e de um espírito obtuso a 180°. Os últimos detalhes saem da boca do seu incansável cicerone e os ouvidos se abrem para desfrutar a estonteante impressão que pensa de ter causado, mas você está no limite de perder a compusta.  Que cacete de opinião posso ter sobre esse cubo de merda?

- Então, o que achou da nossa garagem?
- A essência da superficialidade.

Que iluminação, um verdadeiro insight, o mais puro gozo lexical. Mas os freios ABS dos impulsos primitivos foram mais rápidos e saiu somente um:

- Bastante refinada.
- Refinada? Como o açúcar refinado?
- Não, não. Refinada de extra fino, o máximo da elegância, o supra-sumo da sofisticação.
- Ahhhh...

O stress provocou um hiperbólico redemoinho de despautérios, mas pelo menos preencheu o vácuo da pergunta e finalmente se pode repousar em paz.

sábado, janeiro 07, 2012

quarta-feira, janeiro 04, 2012

O campo de distorção da realidade do Taz




- Mamãe eu já sou grande para dirigir o carro do papai.
 - Por que?
- Eu comi a papa todinha.
- Mas tá faltando a carne.
- Ah, mamãe eu sou pequeno pra comer carne.

Primeira piadinha triste de 2012



Nem bem o ano começou e o maridinho já tá reclamando do desperdício.

-  Dava pra encher um balão e fazer a volta ao mundo com o pum que soltei.
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